quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vazio de Portugal cada vez pior…


Há cerca de 200 anos que os portugueses não têm conseguido distinguir a governação do país da governação económica. Já se fizeram várias revoluções porque o país economicamente estava muito mal. Curioso é que a solução para resolver os problemas económicos é a mesma de há 200 anos. Em 1820 estávamos com um problema económico grave e a solução encontrada foi derrubar o governo! Claro que a situação económica não ficou resolvida. Em 1910 estávamos com um problema económico e a solução que os portugueses encontraram para a resolver foi derrubar o governo (mataram o rei de Portugal) e a situação económica não foi resolvida e ficamos ainda pior!
Em 1926 depois de uma fantástica revolução (Implementação da República), que tanto orgulho dá aos portugueses, que a celebram orgulhosamente com um feriado nacional, estávamos pior que nunca (economicamente) e a solução encontrada foi derrubar o governo!
Em 1974 estávamos numa situação de guerra ultramarina, cujo fecho "airoso" se vislumbrava difícil ou inatingível e a economia portuguesa corria sérios riscos e a solução foi derrubar o governo!
Desde 2000 até esta data, continuamos incredulamente atónicos e não sabemos como este país é governado, cheio de corruptos, de ladrões, de compadrios, de saques bancários, de anomalias constantes em todos os sectores da nossa sociedade porca e suja, que têm causado enormes rombos, incompreensíveis, lastimáveis e da maior deturpação jamais encontrada entre nós portugueses, sem que o timoneiro da "barcaça" saiba tomar as medidas adequadas para navegar confortavelmente no alto mar. Tudo o que se fez e se continua a fazer em prole da economia, é, nem mais nem menos, do que atrofiar a vida dos que menos têm! Descontos maiores nos ordenados e reformas e aumentos de preços em tudo o que o Zé Palerma gasta e paga… e a solução, seria derrubarem o governo?
Se for para surtir efeito de melhorias, porque esperamos? Ou somos uma "manada" de burros?



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Espantoso! Cão reencontra dona após cinco anos...

‘Prince’ é um cão cheio de surpresas e com um faro de superior qualidade. Há cinco anos, desapareceu sem deixar rasto, tal como agora reapareceu sem se fazer anunciar. Myrna Carrillo, a dona, uma californiana de Delano, cidade onde tudo se passou, não entende como o cachorro que adoptou em casa da mãe se perdeu e a encontrou passados cinco anos. Neste tempo, refira--se, a norte-americana Myrna casou, teve dois filhos e mudou de casa quatro vezes... 



Há cães com muita sorte;
Gente, com sorte de cão.
Há aqueles com razão forte
Que nunca têm razão!
Deixo-vos aqui o mote,
Nesta simples conclusão
Mesmo sem perder o norte
Existe sempre um senão
Que até ao leito da morte
Às vezes é melhor ser-se cão!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Poema do tempo de Salazar"...

Aproveitando este belo e satírico poema enviado por um amigo militar, não resisti à tentação de o publicar para vossos futuros comentários...
 

Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se fartou de rir (??!!!) quando o leu:


- E X P O S I Ç Ã O -

Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.

Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
- A matéria, em questão, chama-se caca.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!

O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e... como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!

A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
... quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.

Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!

Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!

Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.

Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.

Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.

Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo

Évora, 13 de Fevereiro de 1934

O Presidente

D. Tancredo (O Lavrador)


(PS: Resta dizer que os Ministros são outros, mas a merda é a mesma ou até que lidamos com falta dela)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Larissa, no salto ao galho...

O jornal paraguaio «Crónica» escreve que Larissa Riquelme, a modelo que deu nas vistas no último Mundial e prometeu despir-se em caso de título para o seu país, tem namorado e, como não podia deixar de ser, é jogador de futebol. E, porque como já se disse é uma patriota, o felizardo é paraguaio tem algumas internacionalizações no currículo. Trata-se de Wálter Fretes, médio de 28 anos do Cerro Porteño. O jornal publica ainda foto dos dois juntos numa festa a dançar de forma bastante íntima, depois de há meses a relação ter sido negada pelos dois.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Estes dois precisam de um saca-rolhas... à americana.

Frank Dane pretendia realizar fantasia sexual.
Locutor holandês assoa nariz nos seios de ouvinte.
Com o intuito de realizar uma fantasia sexual, um locutor de rádio assoou o nariz entre os seios de uma ouvinte, na semana passada na Holanda. Frank Dane assumiu, durante o seu programa na rádio holandesa BNN, que se encontrava desesperado para realizar a sua fantasia sexual de se assoar nos seios de uma ouvinte.
Segundo o jornal brasileiro “G1”,  a mulher, envolvida na realização do fetiche do locutor, achou a ideia no mínimo estranha, mas aceitou concretizar o desejo de Frank.

(Tinha que ser a baba deste camelo! Não me admira nada destes trombeteiros!) E, também destas Trampalanzanas, que ao procederem desta forma desejam mais alguma coisa, além do protagonismo exacerbado, de aparecerem nos ecrãs e nas bocas deste mundo cão...)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Com direito a farejar...

Deixo ao vosso critério os comentários sobre esta fotografia... Segundo alguns sábios na matéria, deve-se cheirar primeiro e, depois... lavar o nariz. Será?

sábado, 1 de janeiro de 2011

"Face Oculta" - O caso dos sete pecados mortais...

A Justiça portuguesa é um queijo suíço que simultaneamente alimenta e esconde todos os roedores do sistema. Não há cabecinha pensadora que não aponte o dedo aos seus problemas estruturais, como o excesso de ‘garantismo’, que dificulta as condenações dos arguidos com bolsos suficientemente fundos para pagar o patrocínio dos melhores advogados. Mas nada disso é novo. O que é novo é a conjuntura e o facto do actual primeiro-ministro ser recordista mundial de casos duvidosos acima do trópico de Câncer.
José Sócrates é o grande responsável pelo estalar do verniz na Justiça, que não estava preparada para lidar com um político tão poderoso que deixasse um rasto de acções tão obscuras atrás de si. Confrontado com elas, o sistema tremeu, mostrou os seus desequilíbrios internos, a sua falta de coragem e de independência. Começou no caso Freeport e acabou, com estrondo, no caso ‘Face Oculta'. Os pecados do ‘Face Oculta' desocultaram a típica ménage à trois nacional: deitar na mesma cama Estado, Justiça e interesses privados e mergulhar no mais desvairado regabofe.

O Varinha Mágica!
Pecado 1
Os negócios de Manuel Godinho. Para um mero sucateiro de Ovar conseguir fazer negócios suspeitos com empresas da dimensão da EDP, CP, Estradas de Portugal, CTT, Galp ou Lisnave é porque há uma cultura de corrupção que atravessa todo o sistema. A sua lista de presentes de Natal é um verdadeiro susto.
Pecado 2
As cunhas de Armando Vara. O seu gosto por robalos levou-o a desenvolver amizade com Manuel Godinho e a pôr à sua disposição a sua longa lista de contactos. Vara, um dos melhores amigos do primeiro-ministro, assumiu-se no ‘Face Oculta' como o grande facilitador da pátria.
Pecado 3
As jogadas de Pinto Monteiro. Ninguém, à excepção de Pedro Silva Pereira, Augusto Santos Silva e Noronha do Nascimento, conseguiu até hoje perceber as golpadas jurídicas que o procurador-geral da República enfiou para colocar uma pedra sobre as conversas de Sócrates com Vara. Para salvar o primeiro-ministro, o PGR teve de oferecer em troca o cadáver do Estado de Direito.
Pecado 4
A protecção de Noronha do Nascimento. Diz-se nos corredores que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça não aprecia muito Pinto Monteiro, mas neste caso foi o seu mais visível aliado. Juntos, cozinharam um imbróglio jurídico que não admite recurso e que o advogado Ricardo Sá Fernandes já está a utilizar para defender a anulação de todas as escutas telefónicas de Paulo Penedos e, de caminho, afundar o processo.
Pecado 5
O papel de Mário Lino. O ex-ministro das Obras Públicas terá dito a uma das suas secretárias de Estado que Manuel Godinho era "um amigo do PS", eufemismo destinado a permitir ao sucateiro voltar a fazer negócios com a REFER. A isto se chama pressão alta.
Pecado 6
A megalomania de Rui Pedro Soares. O boy dos boys, um jovem sem currículo que chegou através do Governo à administração da PT, envolveu-se numa tentativa de tomar conta da TVI só para afastar José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes. Pelo caminho, ainda exigiu uma indemnização milionária ao jornal que divulgou a notícia.
Pecado 7
O silêncio de José Sócrates. Queimado pelo caso Freeport, acossado por uma comissão de inquérito, o primeiro-ministro tratou o caso com pinças. Tentou falar o menos possível, desprezou (mais uma vez) o seu dever de dar explicações ao País e manteve-se no poder aproveitando o nosso maior defeito genético: protestar muito, fazer pouco e esquecer tudo.
E ainda...
Casamento dos homossexuais
Houve algum choro e ranger de dentes entre os sectores mais conservadores e umas declarações esquisitas de Cavaco Silva (segundo o qual não se deveria estar a pensar em crise e casamento gay ao mesmo tempo, uma incompatibilidade que só os seus hemisférios cerebrais devem entender), mas Portugal aceitou com indiferença a aprovação da lei. É um dos casos em que o simples encolher de ombros é uma boa notícia.
O Papa e o preservativo
Na longa entrevista publicada em livro antes do Natal, Bento XVI não se limita a aceitar o uso do preservativo em determinadas circunstâncias - ele defende que a sua utilização pode mesmo ser, em casos específicos, um dever moral. Esta é uma afirmação que chega com 40 anos de atraso, mas que, ainda assim, não deixa de ser uma revolução dentro daquilo que até agora tinha sido o pensamento do Vaticano sobre a matéria. Quem disse que a Igreja nunca muda?

Positivo:
D. Carlos Azevedo
Principal responsável pela organização da visita de Bento XVI viu a sua missão terminar com êxito. Não foram registados incidentes nem imprevistos.
Marinho Pinto - O bastonário da Ordem dos Advogados foi reeleito em Novembro. No entanto, no Conselho Superior, a lista ligada a Fernando Fragoso Marques, liderada por Óscar Ferreira Gomes, venceu.
Euromilhões - Jackpot de 44 milhões de euros caiu a uma sociedade de 20 madeirenses, em Novembro. Alguns perderam a casa no temporal de Fevereiro.
Sida - Os médicos alemães acreditam que Timothy Ray Brown é o primeiro caso de cura da sida, após um transplante de medula óssea para tratar uma leucemia, de que também sofria. É uma nova esperança.
Cegos - Os seis doentes que cegaram no Hospital de Santa Maria foram indemnizados. O maior reparo foi de 246 mil euros.
 Negativo:
Isabel Alçada
Mandou encerrar este ano 700 escolas de primeiro ciclo, num processo conturbado que irá contribuir para agravar a desertificação do interior do país.
Cegos de lagoa - Em Agosto, três cegaram após operação para tratamento de cataratas na clínica I-Qmed, em Lagoa. Uma quarta paciente recuperou parte da visão. Médico holandês está suspenso.
Magalhães - Cerca de 400 mil computadores portáteis dos programas ‘e.escola' e ‘e.escolinha' não são entregues aos estudantes.
Cortes nas análises - Análises clínicas custam 850 milhões de euros: Estado quer reduzir dez milhões na factura. Outra medida de austeridade é a redução em 20% do número de partos por cesariana, para poupar 11 milhões.
Novos pobres - Desemprego e baixos salários levam ao reforço da pobreza. 20 mil esperam apoio do Banco Alimentar.
(Meus caros amigos, que mais será preciso dizer?)

Êxitos musicais...

O título da notícia: Êxitos musicais! De facto, tendo o teclado à vista só falta mesmo mostrar o piano ou pianola para melhor se coadunar com o referido título... Cada vez percebo menos daquilo que, efectivamente leio!

Professora copia para ser Doutora...

Em Dezembro do ano passado, uma professora do Instituto Politécnico do Porto (IPP) doutorou-se na Universidade do Minho (UM) com uma tese plagiada do trabalho de um investigador brasileiro. A fraude levou o reitor da academia a anular o grau de doutor, situação que aconteceu pela primeira vez em Portugal. Por configurar um crime, o caso já foi comunicado ao Ministério Público.
O facto de o trabalho "não ser original" e, como tal, não cumprir "o exigido pelo regulamento de atribuição do grau de doutor" daquela Universidade esteve na base da decisão tomada em Setembro pelo reitor, António Cunha, lê-se num comunicado.
Ana Luísa Braga Soares, doutorou-se, no final do ano passado, na UM, com a tese ‘Desenvolvimento Interactivo Multidimensional: Contributo para o Aumento da Competitividade nas PME’. O trabalho científico copiava partes da tese ‘Potencial Regional de Desenvolvimento de Redes Interorganizacionais’, elaborada, em 2005, por Sérgio Masutti, da Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil.
Quando a situação de plágio foi denunciada, a doutorada, que era professora na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão do IPP, demitiu-se de imediato.
O CM quis obter uma reacção da Associação Académica, mas o seu presidente, Luís Rodrigues, optou por não se pronunciar.
(Pois, mas alguns até são diplomados ao Domingo e nada lhes acontece… Há que louvar quem trabalha e estuda, assim tanto, que até aproveita os fins de semana para lhe serem credenciados os Cornudos, perdão, queria dizer os Canudos).