domingo, 24 de abril de 2011

http://www.google.pt/url?url=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DNkS0G9S3vTw&rct=j&sa=X&ei=kp20TbO6Coy3hAe_vbXkDw&ved=0CCsQuAIwAQ&q=kanimambo+tudela&usg=AFQjCNFJB9_XYYLUtr9P5eGqPJ5PWIoF6A&cad=rja

A Nova Ponte sobre o Rio Douro...

Ó ponte, donde melhor
Se pode avistar a água;
Quantos olhos, com ardor
Choram tanta mágoa...
Daqueles que pereceram
No leito do teu rio
E, tantos corações sofreram
A perda de um amigo...
Mas tu, querida ponte
És mais um bom atalho
Para os que buscam a fonte
Do sustento, do trabalho...
E, seguindo o teu rumo
Aguentando passos seguros
Orgulhosa e com aprumo
De jovens e velhos maduros
Observas com astúcia
Anotas na tua memória
Tantos soluços, tanta angústia
Que formam a tua história...
No cais ou no ancoradouro
No teu berço submerso e mortal
Que este eterno rio Douro
Tem algo de bom e algo de mal
Sendo da cor do ouro
Correndo sempre veloz
Há procura dum tesouro
Que só encontra na Foz
E, remexendo na areia
Tal como um garoto
Houve cantar a sereia
Na cidade do Porto
Que outrora, foi Capital
Do País que teve o gosto
De chamar-se Portugal...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Esperar para ver o fim...

A águia depenada


Não gosto de "picar" seja quem for e, por essa razão, tento sempre fugir às discussões e mesmo emoções do futebol, assim como de quaisquer outras coisas...
Bico calado, esperar pelo fim, para aquilatar apenas no meu âmago ou reparti-lo com alguém de idoneidade capaz, sobre algo que mereça opiniões e não traga azedumes, isto é: nunca estragar a amizade!
Penso que o mal estará, sem dúvida, quando nos parece que são sempre os outros a fazerem os erros e nós, nunca admitimos ser percursores ou pensadores contra a nossa ideia, por vezes, tendenciosa... Assim, lembrei-me de escrever algo, só para aliviar o espírito dos que perderam e assaz, para solicitar humildade aos que ganharam...
Não é minha intenção provocar dissabores e muito menos alimentá-los.

Lá por Lisboa...
Houve ventos e trovoadas
Erros, que toda a gente apregoa
Já são águas passadas

Os dragões feriram a águia
Derrubaram-lhe a crista
Acusam com certa mágoa
Alguém de nome Xistra

Se há um fora de jogo
Um penalty que não existe
São apenas achas para o fogo
De tantas faltas em riste

Desejo ao Guimarães ou Porto
Para ambos a mesma sorte
Para o Benfica não há conforto
Porque a taça vem para o Norte

Se ela ficar na Invicta
É sinal de um feliz começo
Contudo, até bem fica
Naquela cidade Berço

Acabemos com os papões
Que devoram tudo sem igual
Queixam-se outros clubes com razões
Que também são Portugal...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Há sempre oportunidade para agradecer...

Quero agradecer-vos com o maior OBRIGADO, pelas mensagens e comentários que muito sinceramente vos dignastes enviar-nos pelos 42 anos de matrimónio. Eu sei que é bom ter amigos(as) espalhados pelo mundo, que sem fronteiras de Internet, se disponibilizam para momentos tão oportunos como o desta efeméride de 13 de Abril.
Como é óbvio, devolvo-vos a mesma "ementa" para, quando chegar a vossa vez, puderdes também usufruir de felicidades tão iguais ou ainda melhores que aquelas que recaíram sobre a Esperança e o Agostinho.
Com a marca da nossa amizade, selamos mais uma vez com os nossos amigos(as) com aquele grande abraço de Paz...

Esperança/Agostinho

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dia 13 de Abril, 42 anos passados...

Era mês de Abril
Em dia risonho
De primavera
Mês de sonho
Sem ardil
Nem de quimera
Que no dia treze
Se renova
Mais um ano
Posto à prova
De gente que se preza
Já muito perto da cova
A sua oração reza
Porque naquele dia
Uniu as suas vidas
Como tantos em geral
Eram também treze horas
Quando o enlace se deu
De duas pessoas novas
Em cerimonial
De amor e fragrância
Com odor a rosmaninho
Deram o nó, a Maria Esperança
Com seu noivo Agostinho

1969 - 13 de Abril  - 2011