domingo, 20 de fevereiro de 2011

Trichet: Aumentar salários seria “disparate”

Presidente do BCE diz que é preciso controlar remunerações.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, advertiu este domingo que aumentar os salários “seria o último disparate que havia a fazer”, porque os países que melhor os controlaram, são os que têm mais sucesso na redução do desemprego. Como exemplo, Trichet apresentou a Alemanha, que, desde a criação da moeda única, aumentou os salários dos trabalhadores em 17 por cento, contra a média da Zona Euro que se fixou no dobro, e que “conseguiu reduzir o desemprego”, inclusive durante a crise. “Não podemos fazer nada contra o aumento imediato dos preços do petróleo ou das matérias-primas, mas temos de lutar contra os efeitos de segunda ronda”, alegou o presidente do BCE, em declarações à rádio francesa Europe 1, referindo-se aos salários dos trabalhadores, ao aumento da idade das reformas e a outros preços em geral.
O comentário do, Verde:
<Por acaso este senhor, que deve ganhar pouco, se referiu a ele próprio, oferecendo com amabilidade e humildade a recusa de grande parte do seu salário e das regalias que usufrui em excesso?>
<Vá dar ideias ao raio-que-o-parta, e tome em consideração aqueles que humildemente morrem de fome, por causa de tantos “ladrões autorizados” que se pavoneiam neste mundo tuberculoso e cheio de micróbios, que esses vampiros da sociedade impingiram aos mais desfavorecidos! Tenha nojo, meu caro senhor, de proferir coisas tão ingénuas e fora do contexto moral que revelam pouca ética da sua parte! É, deveras repugnante, que tão alto cargo seja desempenhado e atribuído – não estando em causa o seu saber e curriculum – a uma pessoa que, de forma abusiva e discriminatória abriu a boca, impropriamente, e se lembrou de proclamar tão horrenda “heroicidade”…considerada como uma das maiores ofensas contra os incautos forçados desta humanidade podre!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Camisola Jersey do Marujo Português...

Dei voltas e mais voltas, pesquisas e mais pesquisas e não encontrei o suficiente que me explicasse o nome ou fundamento da Jersey, que os marujos usam desde 1 de Outubro até 1 de Maio, cumprindo assim o que a Ordem estabelece quanto a esse meio de fardamento. Num comentário que fiz ao título: Manta de Seda, tentei dar a perceber que, se alguém soubesse a origem da Camisola Jersey, pudesse dar-nos a indicação sobre essa peça de fardamento das praças da Marinha de Guerra.
Segundo as minhas pesquisas, trata-se de uma camisola de diversos tipos de confecção que nada tem a ver com o exposto em baixo, porque de facto, não são concebidas com artigos tão caros. Refiro-me também ao meu grande Amigo Valdemar, que destraído na seu comentário, apareceu com as suas refutações, dizendo que a Marinha dos Estados Unidos não tem história. Não discuto tal facto mas, quando me referi ao Estado e cidade de New Jersey, que conheço, foi apenas para suscitar que alguém me pudesse ajudar na minha curiosidade sobre a nossa conhecida “jersey.”
Deixo aqui o comentário de então, para se poder avaliar qual era a minha pretensão.
Camisola (Jersey)
Camisola (Jersey) de Ciclismo Inverse "Air" de Manga Curta. Tecido transpirável, com goma anti-deslizante e faixas reflectoras. Disponível em 5 cores: Laranja, Vermelho, Azul, Preto e Verde e em todos os tamanhos (S ao XXXL).
Composição: O tecido SUMTEX foi desenvolvido com a última tecnologia de filamentos de micro-fibra e acabado com sistema de "conforto duplo". Este sistema permite manter o seu corpo seco, mesmo perante condições de grande transpiração. Permite igualmente uma grande adaptação, facilitando um maior rendimento do desportivo.

Título no Blogue da Comp. Nº 2 de Fuzileiros: Manta de seda

E, já que falas disso
Refere-te à Jersey, também
Para tirares do cortiço
As dúvidas que a malta tem.
Estado norte-americano
Jersey também é cidade
Se vestimos aquele pano
Precisamos da verdade
Desta terra que conheço
Que me chamou atenção
Quero saber o adereço
Julgo que tenho razão...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nunca podemos esquecer...

Charles Plumb foi um piloto aviador norte-americano que bombardeou muitas vezes zonas de guerra no Vietname. Um dia foi atingido por um míssil e ejectou-se, salvando-se com o seu pára-quedas. Foi preso e passou seis anos numa masmorra vietnamita.
Quando o libertaram, regressou à América e decidiu fazer pequenas conferências sobre aquela guerra.
Certo dia, entrou num restaurante e ficou surpreendido quando um indivíduo lhe disse: - Você é o piloto Plumb. Eu preparei o seu pára-quedas. Ele funcionou bem?
- Sim, senão eu não estaria aqui.
Plumb reconheceu-o. Era um simples marinheiro que preparava e dobrava cuidadosamente os pára-quedas. Era o Salvador dos aviadores. Mas Plumb era um piloto arrogante que não dava importância ao humilde marinheiro. Durante a guerra nem sequer lhe dava um “bom dia”.
Plumb abraçou-o e agradeceu muito arrependido do desinteresse manifestado àquele homem encarregado de missão tão importante que lhe salvou a vida e a de outros pilotos.
Passou então a fazer pequenas palestras sobre a importância dos preparadores de pára-quedas e nelas costumava perguntar: Quem preparou os vossos pára-quedas? E contava a sua história.
Na verdade, todos temos alguém que prepara o nosso pára-quedas, para nos lançarmos nos desafios da vida quer familiar, quer profissional, quer social. Por vezes são pessoas simples, bondosas, que velam pela nossa vida, pela nossa felicidade.
E de quantas quedas perigosas, até mortais, nos livrará o nosso pára-quedas preparado cuidadosamente por alguém que nos ajuda e nos ama, por um amigo a quem manifestamos pouca importância, talvez a quem esquecemos ingratamente.
Mas não devemos nem podemos esquecer!
(TVP)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Três quadros muito tristes...

Os tempos de crise são tempos de angústia e até de humilhação envergonhada.
Procuro estar atento ao mundo que me rodeia e às situações de carência extrema noticiadas na imprensa, como estas apresentadas pelo jornalista Luís Osório nos seus “ficheiros secretos”. Transcrevo-as com algum retoque meu, porque senti um peso na alma e uma dor no coração, ao constatar tais evidências que são o arrepio da nossa sociedade: a pobreza!
Certa mulher honesta, sempre cumpridora da sua palavra, comprava carne num talho próximo. O proprietário sempre a atendia com agrado, firmado na sua palavra cumpridora.
Mas os dias passaram a ser diferentes. A fome tinha chegado e o dinheiro – pouco – desaparecia. Foi ao talho comprar algo para a refeição da sua família. Já não tinha dinheiro e a sua “palavra” começava a faltar.
O talhante embrulhou-lhe um osso num papel grosso e ela foi fazer uma sopa gostosa para a sua família. Um osso!
Outra pobre mulher tentou-se no supermercado e, instigada pela fome, roubou um bife de peru. Foi apanhada e presa. Julgada, foi condenada a 60 dias de trabalho comunitário numa cantina. Roubara para comer…
Neste mar de miséria, verificamos uma atitude curiosa, numa cantina onde muita gente de classe média tomava as refeições.
As voluntárias que serviam as refeições disseram que agora muita gente da classe média lá ia comer uma refeição gratuita. E disse ainda que algumas pessoas, envergonhadas, comiam de rosto virado para a parede para não serem reconhecidas.
Uma das serventes chamou pelo nome um indivíduo já habitual que comia virado para a parede. Não queria que o identificassem e ficou aborrecido. Era um professor liceal que, humilhado pela crise, ali vinha matar a fome.
Nos subterrâneos da miséria, quanta gente, acicatada pela fome, levada pelo desespero, procura sustento para sobreviver, porque o dinheiro não chega!
Três quadros tristes, como tantos outros que vão surgindo, em busca de alimentos para aguentar a vida. E, tanta gente esbanjando, estragando e outros roubando sem necessidade.
Quem pode acudir a este povo? Quem poderá matar a fome a esta gente? São horas ou mais que horas, para que os nossos governantes possam mostrar um pouco de sentimento e alguma sensatez, no seu olhar, que sempre desviam, quando as coisas lhes mostram a miserável situação daqueles que passam fome…