quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Coisas diferentes e com certa graça...

 
Coisas diferentes, é verdade
Para completar mais um rol
Mas nem qualquer uma sabe
Fazer das mamas um cachecol

E perfilando noutra lista
Doutro caso não menos castiço
Para que ao frio se resista
Há que aquecer o chouriço




domingo, 16 de outubro de 2011

Sobre a bosta (Tintinaine) e a resposta...

Aí está, sem grandes rodeios…
Porque da mesma forma vivi,
Como escasseavam os meios
Também, na terra onde nasci…
Se os tempos são de rasca
Comparados com os de outrora
Há uma diferença sem farsa
Com o sistema de agora…
E, sem evasivas ou utopias
O nosso amigo, aqui mostra
O que era viver nossos dias
Rodeados da conspurcada bosta…
Mas havia outros, afoitos sem medo
Que iludidos, procurando a fama
Se perdiam na vida, no enredo
Acabando atulhados em lama…
Na ilusão de qualquer mancebo
Que depois, se frustrava na cama
Chorando a triste amargura
Que lhe restringia a chama
Duma quimera aventura…
E, soçobrando em pérfidos deslizes
Quase os levando à loucura
Tentavam recuperar os dias felizes
No retorno à terra que se gosta
Da sua aldeia, qual doçura
Trocar os tempos da bosta
Pelas lacunas da amargura…

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Epitáfios, cheiram a mortos...

Um corcunda:
Não bastara a corcunda que me destes
Para carregar a vida inteira, ó sorte!
Não me perdoas nem sequer após a morte:
Sobre as costas uma pedra me puseste.

Um médico:
Ao Senhor presta louvor, tu que me lês,
Se nas mãos deste médico não foste colocado;
Não lerias a inscrição que agora bem vês,
Se ele, teu médico, continuasse a teu lado.

Um anão:
Este lugar pertence a um anão mui pequeno,
Aqui o deitaram e lhe cantaram a despedida;
Logo que chegou a este repouso tão sereno,
Um verme o engoliu, com uma só mordida.

A linda moça:
Aqui jaz uma moça para sempre perdida,
De todos os seus amores, não há um só eleito,
Capaz de cortejar quem foi tão querida
E com ela deitar-se agora neste leito.








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Humor e Ociosidade...


Definição:
A biografia é o estudo daquilo que a pessoa é;
A autobiografia é o estudo daquilo que a pessoa julga que é;
A necrologia é o estudo daquilo que a pessoa… (?)

Optimismo… e Pessimismo:
Um optimista é um homem que, perante a crise, exclama:
- Se isto continuar assim, ainda acabamos na rua a pedir esmola.
O pessimista é aquele que pergunta:
- Sim, mas pedir esmola a quem?

sábado, 8 de outubro de 2011

Humor com Buracos...

Esta vida é um buraco!
Aos mais sensíveis as minhas desculpas,
Mas esta vida é mesmo um buraco.
Que sina...
Esta vida é um buraco!
Um gajo nasce por um buraco!
Come por um buraco!
Fala por um buraco!
Mija por um buraco!
Caga por um buraco!
Respira por um buraco!
Ouve através dum buraco!
Faz amor num buraco!
E, como se isso não bastasse, morre e é metido num buraco!
Que se lixem lá os buracos! Isto é demais...
A ilha da Madeira mudou o nome: agora é a Ilha do Buraco!
Portugal é também um grande buraco!
São buracos nos bancos; Buracos nas empresas;
Buracos nos hospitais; Buracos no governo e buracos no inferno!
Não há buracos no céu! Porque o São Pedro no seu dever,
Mandou compor o telhado, para não estar sempre a chover...
Caso contrário, haveria fugas de santos; 
Cairiam nos buracos da terra, porque são tantos;
Até mesmo na Igreja, existem buracos sem que a gente veja;
Há buracos na sacristia; No baptistério ao lado da pia,
Onde podemos cair mesmo durante o dia;
Há buracos nas confissões, onde os aldrabões,
Criam buracos ao padre, se calhar, o que não era de admirar
Porque também há buracos em Vilar!
Assim aparecem buracos em tudo quanto é lugar!
Buracos à esquerda; Buracos à direita;
Buracos ao centro; Buracos de bloco;
Buracos diversos e sem estofo;
Buracos virados para baixo e outros virados para cima;
Buracos inclinados; Buracos torcidos;
Buracos de boca grande ou pequena;
Buracos de rombos nos cascos;
Buracos nas garrafas e nos frascos;
Buracos nas agulhas; Buracos nas chaminés;
Buracos nos bombeiros; Nas fanfarras e oboés;
Mais buracos nas forças armadas, com a entrada de saias;
Buracos aos milhares; Buracos com furos no meio;
Buracos no bidé e no chuveiro;
Buracos na sanita, onde até a merda se agita,
Perguntando aflita, porque há tantos buracos?
E toda a gente grita... Buracos sem tom nem fim;
Buracos, buracos, buracos no Jardim!
São calças novas com buracos; São cuecas com buracos;
Soutiens com buracos; São buracos a mais!
A gente não tem para onde fugir. Está tudo esburacado…
Ao mais pequeno descuido, caímos nalgum buraco…
PS – Por falar em buracos, lembro-te que nunca,
mas mesmo nunca, vires o cu para um chinês,
porque eles abrem uma loja em qualquer buraco!
Para falar com franqueza
E com acertado juízo
Eu tenho a firme certeza
Que neste paraíso
Sobre o total de buracos
Seria de todo preciso
Para mostrar números exactos
Que houvesse mais siso
Nesta república de macacos...

ATVerde

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Passatempo...


Humor – Teste de Português

1 - Qual o sujeito da oração <Ele e eu somos da mesma equipa>?
               a) Ele e eu.
               b) Oração? Tenha mas é respeito!
c) Ele? Mas quem é ele?
d) Na catequese nunca aprendi esta oração.

2 – Como se designa um conjunto de cabras?
a)      Fato.
b)      Caaabras?
c)      Para que é que vocês querem saber?
d)      Querem mesmo que eu diga?

3 – As palavras <segar e cegar> são:
a)      Homófonas
b)      Muito parecidas
c)      Não trocam nenhuma letra?
d)      E qual o interesse disto?

4 – Qual destas palavras designa um conjunto de castanheiros?
a)      Souto
b)      Silva
c)      Magusto
d)      Conjuntivite

5 - Não vás por aí, é uma frase…
a)      Imperativa negativa
b)      Proibitiva
c)      Eu vou por onde quero, ninguém tem nada com isso…
d)      E desde quando é que tu mandas em mim?

6 – Na frase <o árbitro errou ao não assinalar penalidade>, qual é o sujeito?
a)      Assim de repente… qual foi o jogo?
b)      Errou? Eu dou-vos o “errou”…
c)      Não interessa, são todos iguais…
d)      Isso também eu pergunto… quem é, quem?!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

No mundo do sexo sem nexo...

Neste mundo de sexo
De mente, pouco intelectual
Há muita gente sem nexo
E, com falta de moral…
Muito carecida de ética
Sem o mínimo preconceito
Formando uma seita alérgica
Ao fundamento do respeito
Onde entra também a lésbica
Com seu ideal imperfeito…
As ofensas são enormes
Aos dois sexos em geral
E julgam-nos conformes
A ambos por igual…
Cada sexo sua função
Na magia da natureza
Onde a falta de compreensão
Lhe tiram a própria beleza…
Cuja finalidade é a criação
De um digno ser humano
Mas, deturpa-se a imaginação
E altera-se o real plano…
Omite-se o sexo normal
Contrariando a consciência
Pratica-se o sexo oral
Com laivos de demência…
Envereda-se pelo sexo anal
Como prova de opulência
Onde o homossexual
Pede benévola clemência
E, tudo acaba, afinal
Com os méritos da inteligência…
Fazem da vagina um iogurte
Do pénis um chupa-chupa
Do ânus um rezourt
Dessas orgias – kamasutra…
Lambem o iogurte com energia
Com a língua no invólucro
Por tudo quanto é estria
Tornando-o quase inócuo…
No chupa-chupa em alto grau
Como se fosse um gelado
Ficam lambendo o pau
Depois de ter acabado…
Do ânus, qual latrina
Da náusea das fezes ou merda
Voltam depois à vagina
Para recuperarem a perda…
E, em orgias constantes
Onde entra o homossexual
Não é nada como dantes
Neste mundo animal…
Porque é difícil ser santo
Com tantos falsos amores
Duma natureza virtual
Com lésbicas e Castelo-Branco
Havendo muitos ou piores
No mundo e em Portugal…