quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ostra ou Lagosta?


De olhos arregalados
Fitos naquela ostra;
Chupai antes rebuçados
Porque aquilo que mostra
Não é pesca de cana
Nem tão pouco lagosta
Caindo no anzol da cama
É fácil apanhar a moça
E esta não engana
Mas será preciso força
Quando desta pesca se apanha
De marisco na travessa
Usando alguma manha
Porque, o resto é conversa...
E, bebendo um belo trago
Daquele Porta da Ravessa
Entregai a alma ao diabo
Mesmo saciando a sede
Porque até qualquer nabo
Tenta lançar a rede
Para apanhar aquele rabo...
Que, temendo a mordedura
Dará coices no cravo
E outros na ferradura
Sentirá amargo travo
Provocado da secura
Qual ácido, medonho
Que lhe impinge tontura
Não passando de um sonho...

3 comentários:

Observador disse...

Se o que está escondido na «loja» for igual ao que está na montra, a «merceeira vai longe com o negócio.
Um abraço
Virgilio

Edum@nes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Edum@nes disse...

Venho aqui,
Tua visita agradecer
Não de olhos regalados
Mas um choque eu senti
Para um fato lhe fazer
Quando aquele corpo vi
Vestido com poucos farrapos
Ficaria mais apetitosa
Se tirasse aqueles trapos
E daria melhor prazer
Numa noite silenciosa.

Continuação de uma boa semana
Um abraço
Eduardo.