sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tristezas não pagam dívidas...deste nosso Portugal.

Se fossemos  a pensar em tudo
Daquilo que tanto nos afecta
A vida seria um canudo
Por tudo o que não presta...
Atónicos com a crise
Duma realidade funesta
Do mais pequeno deslize
Daquele que pouco acerta
Mesmo que tudo memorize
Ficará de boca aberta...
Num tom de sua efígie
Mostrando cara de pateta
Que também aflige
O mais valente atleta...
E, muito pior para o parolo
Que já nada detesta
Porque tem pouco miolo
Dentro de sua testa
Canta fora e dentro do gaiolo
Para ele é sempre dia de festa...
Coitado, por vezes assumido
Mesmo quando não come
Tem lapsos de divertido
Mesmo acossado pela fome...
Julga-se muito feliz
Ao jeito de gargalhada
Senhor do seu nariz
Que não tem nada de nada
É este o seu cariz
No mundo da trapalhada...







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