quinta-feira, 21 de outubro de 2010

EUA: Mudança histórica - Gays podem ser militares!

Os centros de recrutamento dos vários ramos das Forças Armadas dos EUA começaram esta semana a aceitar inscrições de recrutas assumidamente homossexuais, invertendo a política há muito contestada por grupos de defesa dos direitos dos gays.
A decisão surge após o veredicto da juíza federal da Califórnia Virginia Phillips, que na semana passada considerou inconstitucional a política de ‘don’t ask, don’t tell’, que impedia os gays assumidos de servirem nas Forças Armadas e que castigava com a expulsão todos aqueles cuja homossexualidade fosse descoberta já depois de fazerem parte dos quadros.
Tal foi o caso do tenente sino--americano Dan Choi, expulso do Exército por ser gay. Ontem, voltou a inscrever-se.
A Casa Branca é a favor do fim da discriminação nas Forças Armadas com base na orientação sexual, mas quer que seja o Congresso a legislar nesse sentido.

Juro e jurarei com lealdade
Ser fiel à minha condição
De homossexualidade
Quando tiver comichão

Às armas sobre a terra
Às armas sobre o mar
Porque nesta guerra
Sou quem fico a ganhar

E na camarata, enfim
Não importa o desdém
As coisas serão assim
Como às vezes convém

E se ouvirem gemidos
Daquela volúpia militar
Fechem os vossos ouvidos
Deixem os gays gritar 
  
Porque neste mundo de granel
Cheio de pessoas argutas
Não é que um quartel
Parece uma casa de p. (lutas)

Assim, vão dando graças
Que a todos não agrada
Metam sargentos e praças
E oficiais a fazer marmelada

Na procura do prazer
No harém de militares
Os gays começarão a crescer
Irão ser aos milhares

No meio dessa balbúrdia
Cujo cúmulo é a estupidez
É triste sem dúvida
Que haja pouca lucidez

Oh mundo, barco à deriva
Onde está o timoneiro?
Se quem manda não chefia
Também quer ser o primeiro
E levar no cú algum dia
Ter o rótulo de paneleiro