quarta-feira, 23 de março de 2011

Os sete pecados mortais do PS, segundo Ana Benavente...

1. Adoptou "políticas neoliberais e, portanto, abandonou a matriz ideológica socialista";

2. "Autoritarismo interno e ausência de debate, empobrecendo o papel do PS no país";
3. "Imposição de medidas governativas como inevitáveis e sem alternativa, o que traduz dependências nacionais e internacionais não assumidas nem clarificadas para o presente e o futuro";
4. "Marketing político banal e constante, de par com uma superficialidade nas bandeiras de modernização da sociedade portuguesa";

5. "Falta de ética democrática e republicana na vida pública e na governação";
6. "Sacrifício de políticas sociais construídas pelo próprio PS em fases anteriores";

7. "Falta de credibilidade, quer por incompetência quer por hipocrisia, dando o dito por não dito em demasiadas situações de pesadas consequências".

Mas Ana Benavente, ex-dirigente nacional do PS, que integrou o secretariado quando Ferro Rodrigues foi líder, não se fica por aqui e faz ainda mais acusações:
- “[A liderança de Sócrates] tornou-se autocrata, distribuindo lugares e privilégios, ultrapassando até o 'centralismo democrático' de Lenine que tanto criticámos. Alimentando promiscuidades que recuso."

- "Sócrates e os seus amigos serviram-se de uma ideologia incompatível com a essência do socialismo democrático."
- "O PS hipotecou o seu papel na sociedade portuguesa e deixou-nos sem perspectivas de um futuro melhor. Assumiu o papel que antes pertencia aos centristas do PSD, ocupou o seu espaço e tornou o país mais pobre, política e economicamente.”

Ora, o nosso homem, chegou apenas ao PECado IV, mas se continuasse nesta decadência, dentro de mais algum tempo, atingia o PECado VII. Quem assim tanto peca, precisa sem dúvida de ser confessado. Dessa confissão se encarregará o Presidente da República, que se supõe, lhe aplicará uma penitência pesada...

1 comentário:

Observador disse...

Fico sempre desconfiado quando os «parentes do falecido» começam a aparecer na altura do velório, fico a pensar se não estarão a ver se lhes calha algum quinhão da herança, ou quiçá ocupar o lugar do «morto».
Um abraço
Virgilio