Marvada Pinga
Com a marvada pinga
É que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
Só pra carregar é que eu dô trabaio
Oi lá...
Venho da cidade e já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando,
É que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
Só pra carregar é que eu dô trabaio
Oi lá...
Venho da cidade e já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando,
Xifrando os
barranco, venho cambetiando
E no lugar que eu caio já fico roncando
Oi lá...
O marido me disse, ele me falô:
E no lugar que eu caio já fico roncando
Oi lá...
O marido me disse, ele me falô:
"Largue
de bebê, peço por favô"
Prosa de homem nunca dei valô
Bebo com o sor quente pra esfriar o calô
E bebo de noite é prá fazê suadô
Oi lá...
Cada vez que eu caio, caio diferente
Meaço pá trás e caio pá frente,
Prosa de homem nunca dei valô
Bebo com o sor quente pra esfriar o calô
E bebo de noite é prá fazê suadô
Oi lá...
Cada vez que eu caio, caio diferente
Meaço pá trás e caio pá frente,
Caio
devagar, caio de repente,
Vô de
corrupio, vô deretamente
Mas sendo de pinga, eu caio contente
Oi lá...
Pego o garrafão e já balanceio
Mas sendo de pinga, eu caio contente
Oi lá...
Pego o garrafão e já balanceio
Qué pá mor
de vê se tá mesmo cheio
Não bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio
Oi lá...
Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo nos copo, bebo na tijela
E bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo, vai pinga na guela
Oi lá...
Ê marvada pinga!
Eu fui numa festa no Rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me dero pinga pra mim bebê
Já me dero pinga pra mim bebê
Não bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio
Oi lá...
Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo nos copo, bebo na tijela
E bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo, vai pinga na guela
Oi lá...
Ê marvada pinga!
Eu fui numa festa no Rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me dero pinga pra mim bebê
Já me dero pinga pra mim bebê
E tava sem
fervê
Eu bebi demais e fiquei mamada
Eu cai no chão e fiquei deitada
Ai eu fui prá casa de braço dado
Ai de braço dado,
Eu bebi demais e fiquei mamada
Eu cai no chão e fiquei deitada
Ai eu fui prá casa de braço dado
Ai de braço dado,
Ai com dois
sordado
Ai muito obrigado!
Ai muito obrigado!
4 comentários:
Até eu precisava dum trago dessa marvada para me curar esta mardita constipação!
Olha, pois então,
Malha na mardita pinga
Para sair a constipação
Com toda a força, pimba, pimba...
Ah ganda Verde! Poesia "maningue shunguila"... Vou aqui cambareando/Por causa do garrafão/Vou aregre e cantando/Até dar um trambolhão.
O líquido que sobe à cabeça
Em vez de levantar faz cair
Não há castigo para quem mereça
Aqueles que tentam a Nação destruir.
Continuam no poleiro a cantar
Nos outros a mandar e a sorrir
O povo cada vez mais o cinto apertar
Com tanta austeridade a evoluir
Se esta política não mudar
Tarde ou nunca pagar a divida conseguir!
Boa terça-feira para ti,
amigo Verde.
Um abraço
Eduardo
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