QUER CASAR?
VAI CASAR?
Conheça as
tradições, superstições, amuletos e muito mais...
Tudo como
manda o figurino.
... não vá
o diabo tecê-las...
Existem
muitas superstições e tradições ligadas ao casamento. A maioria das pessoas não
sabe a sua origem ou o porquê da mesma. No entanto, todos ou a grande maioria
dos noivos, tentam estar a par de tudo no que ao casamento diz respeito, sempre
em nome da felicidade e do amor.
Portanto,
em nome do amor e da felicidade conjugal, aqui poderá encontrar as respostas ás
suas dúvidas.
"O casamento deve
combater um monstro que tudo devora: o costume"
citação de Honoré de Balzac
citação de Honoré de Balzac
“Muitas
felicidades a todos”.
...em nome
do Portal de Astrologia e Esoterismo.
Não corra
o risco de não se casar!
Não deixe
ninguém lhe varrer os pés, pois lhe varreria a sorte.
Não
experimente alianças de casamento de outras pessoas. Você não quer viver o
casamento dos outros, quer o seu!
Não se
sente ao canto da mesa. Você não quer ficar “ao canto”.
No
decorrer do seu namoro, o par de namorados não devem ser padrinhos de casamento
de outros.
O anel de
noivado:
O anel de
noivado usa-se no dedo anelar da mãe esquerda. Desde os egípcios que o anel de
noivado é usado neste dedo: eles acreditavam que nele existia um vaso sanguíneo
com a ligação mais directa ao coração. E quem não quer chegar pelo caminho mais
curto ao coração de sua amada?
O anel de
noivado já foi de vários materiais, desde o couro entrançado a simples argolas
de ferro ou de ouro. O anel de noivado simboliza a promessa de fidelidade,
afecto e compromisso entre os noivos. Do século IV a.c. vem o anel mais antigo
do mundo e era feito de couro trançado ou junco. As futuras esposas recebiam um
desses anéis quando eram pedidas em casamento, e na cerimónia de casamento
representava a aliança.
O anel de
noivado deve ter pelo menos um diamante.
O diamante
é o símbolo dos apaixonados. Na Antiguidade,
o diamante era chamado «Pedra de Vénus». A Deusa Vénus é a Deusa do Amor, da
prosperidade. O nome dado ao diamante advinha do seu intenso brilho, que era
relacionado com o resplandecente brilho do planeta Vénus. Assim, sendo que
Vénus representava o amor, os diamantes passaram a ser vistos como objectos
advindos de Vénus e por isso relacionados com o feminino e com a paixão. Na
Grécia, o diamante era chamado de «adamas», que significa: eterno, invencível.
Pois na verdade o amor é eterno, e também o são os diamantes, símbolos da
eternidade desta Deusa que apesar de todas as lutas para ser apagada da
história, jamais se desvaneceu.
O diamante
foi caracterizado como jóia da noiva a partir do século XV. Do século XVII ao
XIX, usavam-se argolões como anéis de noivado. No século XX, ficou em moda o
“chuveiro” de diamantes, mais tarde a aliança de diamantes e depois o
solitário, sendo este o estilo mais usado actualmente.
O anel de
noivado poderá no entanto ter outras pedras preciosas...
Se for
esse o caso, seguem alguns simbolismos das pedras preciosas. Uma safira num
anel de noivado significa felicidade conjugal. A pedra aquamarine, sendo um símbolo de honestidade e lealdade,
representa harmonia marital e representa um casamento longo e feliz.
.... mas
não escolha um anel de noivado com pérola:
Por
lembrarem uma lágrima, pela sua forma, as pérolas estão associadas á má sorte e
portanto escolha outra pedra preciosa para compor o anel de noivado.
Antes do
casamento:
A
despedida de solteiro:
Todos os
noivos programam uma “despedida de solteiro”. Parece uma “modernice” mas fiquem
sabendo que não o é! Não inventámos nada. As despedidas de solteiro originaram-se
pelos soldados Espartanos. Eles despediam-se dos seus dias de solteiros com
festas estonteantes. Eis um argumento a apresentar á vossa cara-metade quando
lhe falarem em despedida de solteiro, e virem um sobrolho a franzir!...
O noivo
não pode ver a noiva com o vestido antes da cerimónia do casamento:
Quase
todos os povos têm esta tradição milenar.
Vem-nos
esta dos tempos primitivos, em que ninguém podia ver a noiva antes de ela
pertencer ao grupo das mulheres casadas.
Em alguns
países árabes (especialmente entre os muçulmanos) o casamento é literalmente
celebrado pelos homens, seja pelo pai da noiva (que espera em outra sala) e o
seu pretendente e futuro marido. Somente depois é que a noiva e o futuro marido
se encontram. A tradição também ensina que o homem não pode tocar em nada que
pertença à noiva, a não ser objectos de vidro e ouro, para não quebrar o
encanto do matrimónio.
Ao sair de
casa:
Tanto o
noivo como a noiva, devem sair de casa com o pé direito.
Na véspera
do casamento, os noivos não devem dormir sob o mesmo tecto. Dá azar. Para quem
já vive junto antes do grande dia, fica complicado! Tradição a quanto obrigas!
Antes de
sair para a cerimónia a noiva deve dar o último ponto no vestido.
O
casamento- a cerimonia- a festa:
Se
actualmente os pais dizem que os seus “filhos se casam” nem sempre foi assim.
Antigamente, no período do reino do sistema patriarcal “os pais casavam os
filhos”, e davam-lhes casa, propriamente dito, cedendo à nova família uma parte
de suas propriedades, casa e terras. Daí o “casar”, dar casa.
A escolha
do dia do casamento:
Nunca
casar a dia 13, por se considerar um dia azarento.
Nunca se
casar ás 12h00: o meio-dia seria a hora em que o diabo anda à solta!
O dia de
sábado é considerado o dia mais azarento para casar, de acordo com o folclore
inglês. É no entanto este o dia mais escolhido para casar.
“Não casar
em Janeiro, para não ter problemas de dinheiro”. De igual forma não deverão os
noivos casar em Agosto, pois “casamento em Agosto, casamento de desgosto”. Já
só sobram 10 meses para casar...
Deverão os
noivos ver em que lua se casarão, pois se é bom casar em quarto crescente, em
minguante já não. Isto para o amor não se desvanecer.
Diz a
tradição que, se casa um, não casa o outro irmão: Dois irmãos não devem casar
no mesmo dia, senão um deles não será feliz no casamento.
Como diz o
ditado “casamento molhado, casamento abençoado!”, assim se chover no dia da
cerimónia, auspicia-se um casamento feliz. Tal ideia veio da tradição hindu,
pois de acordo com esta, chover no dia do casamento é sinal de sorte.
Os
casamentos no mês de Junho são muito populares. Onde se foi buscar esta
tradição? Os romanos tinham um Deus do casamento, nascimento e do coração.
Chamava-se este Juno. Daí os casamentos em Junho, para por este serem
apadrinhados. Para além disso, os japoneses têm um ditado que ensina que as
noivas se devem casar em Junho (June bridal) para que a união perdure por
muitos e muitos anos. No entanto, no Brasil, um outro mês preferido é o mês de
Maio, por ser o mês de Maria.
As jóias
do casamento:
As
alianças de casamento são usadas no mesmo dedo que o anel de noivado, e pelas
mesmas razões.
A noiva
muitas vezes se pergunta que jóia usar para combinar com o seu vestido de
noiva. Diz a tradição que, a noiva não deveria usar ouro, e no dia do casamento
deveria usar uma jóia do alguém que tenha vivido feliz. A jóia a usar, nunca
deverá em caso algum ter uma única pérola, pois “por cada pérola que mostrar,
passará uma noite a chorar”.
A aliança:
O que
significa a “aliança”?
Em tempos
primordiais, simbolicamente o casamento fazia-se pela simples união das mãos.
Com o
passar dos tempos passaram a existir anéis e aros. Só depois surgindo o ritual da bênção das alianças, que ficaram
como símbolo de amor duradouro e sinal visível do estado de casado. A aliança,
quer seja a que conhecemos agora, quer seja a aliança tal como existiu em
outros tempos, sempre foi o símbolo da união, o símbolo do casamento.
O primeiro
significado para o termo “aliança” é encontrado na Bíblia. Deus fez duas
alianças com os homens: por um lado, a Antiga Aliança referida no Antigo
Testamento e que corresponde ao judaísmo por outro a Nova Aliança referida no
Novo Testamento e que corresponde ao cristianismo. Acredita-se que no seu
êxodo, o povo judeu transportava a arca que Moisés recebeu contendo os Dez
Mandamentos (a Arca da Aliança). Somente alguns séculos depois o termo
“aliança” assume o seu significado actual de “anel de casamento”.
O termo
aliança, diz-se “bérith” em hebraico e possui o sentido de compromisso.
O termo
“aliança” tem origem no latim alligare, e significa "compor”, “ligar-se
a".
No
português medieval significava um compromisso, no sentido
religioso-politico-jurídico.
Em sentido esotérico: a aliança é um talismã, e por isso possui poderes
mágicos: é o protector simbólico da união. Ao mesmo tempo que une os casados,
os isola das outras pessoas e das suas influências, interferências. A sua forma
circular representa a eternidade do amor e o ouro amarelo é sinal de
sentimentos nobres.
Superstições relacionadas com a aliança:
Para que o casamento dure, os noivos deverão passar um pedaço de bolo de noiva através da aliança. Se a aliança cair na cerimónia, isso é mau sinal...
Indumentaria da noiva:
O véu:
Qual a origem do véu?
Os antigos gregos e romanos iniciaram a tradição do véu da noiva.
A noiva é “o alvo preferencial dos maus espíritos “.
Era esta a crença pagã de onde provêm grande parte das superstições ligadas ao dia do casamento. Assim sendo, a noiva tapava a cara com panos (o que deu origem ao nosso véu da noiva) e fazia-se acompanhar de mulheres vestidas de igual modo e com um bouquet semelhante ao dela, de forma a enganar esses maus espíritos e impedi-los de reconhecer a noiva (o que deu origem ás damas de honor). Também com o intuito de afugentar os maus espíritos, se prendiam diversos utensílios de metal, como canecos, á carruagem nupcial, o que resultou actualmente nas latas que se atam ao carro dos noivos. O termo “véu” surge em referência à Deusa Vesta, a protectora do lar na mitologia greco-romana.
Com o surgir do cristianismo o uso do véu, que estava amplamente enraizado na população, não foi retirado mas simplesmente adaptado: passou a ser interpretado como sinal de castidade e modéstia.
Em árabe, “véu” se diz “hijab” e significa “o que separa duas coisas”, representando a separação da vida de solteira, para entrar na vida de casada.
Em diferentes culturas muitas noivas ainda escondem a face por detrás do véu, sendo que, só depois da cerimónia é permitido ao noivo levantar o véu e conhecer o rosto da sua mulher.
Os noivos judeus levantam o véu da noiva antes do início da cerimónia. Dá sempre jeito verificar com quem se vai casar!
A Grinalda:
A grinalda diferencia a noiva dos convidados. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e riqueza.
O vestido da noiva:
Branco ou preto?
Na Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas usavam roupas brancas em celebrações importantes, como o nascimento e o casamento.
Na Idade Média, não havia cor específica para a cerimónia sendo a cor mais usada o vermelho (simbolizava o sangue novo e a energia necessária para perpetuar a família; ainda hoje em dia, as noivas chinesas vestem-se de vermelho, pois na China antiga significava o amor e a alegria), o verde ou o preto (exemplo da noiva tradicional do Minho). Sendo esta ultima, a cor típica do vestido de casamento em Portugal, antes do século XX.
A tradição ocidental da cor branca do vestido de noiva só foi iniciada e popularizada em Inglaterra em 1840, pela Rainha Victoria, no seu casamento com o príncipe Alberto. Altura a partir da qual, a realeza europeia adoptou o vestido branco em definitivo O branco simboliza a castidade e a pureza
Superstições quanto ao vestido:
Actualmente, as cores que em outros tempos fizeram o vestido da noiva, são de mau agouro. Assim, se o vestido não for branco, pode ser azul mas nunca preto (simboliza a morte) ou verde (pois está associado à infidelidade).
A noiva não deve participar na confecção do seu próprio vestido, nem deve fazer mais do que uma prova do vestido, nem vesti-lo completamente pronto antes do dia do casamento
Nenhuma mulher presente na cerimónia deverá usar um vestido mais comprido que o da noiva (isto fica complicado com os vestidos das noivas cada vez mais curtos que há no mercado!...).
Uma coisa velha, uma nova, uma emprestada, uma azul...
Se geralmente as noivas conhecem a tradição da noiva usar uma coisa velha, uma coisa nova, uma coisa emprestada e uma coisa azul, poucas sabem o porquê, ou o que significa.
- o velho simboliza o passado e a continuidade;
- o novo significa optimismo, a esperança e a vida futura;
- o emprestado significa a felicidade que deverá ser partilhada por um casal já casado
- o azul simboliza fidelidade, amor eterno e pureza. Esotericamente, o uso da peça azul visa cortar a inveja das solteiras...
O ramo de flores:
Um bouquet um amuleto.
A tradição da noiva levar um bouquet surgiu na Grécia Antiga. Durante o trajecto até ao altar a noiva recebia flores e ervas aromáticas das amigas. O ramo simbolizava a fertilidade e garantia protecção á nova família. Era uma espécie de amuleto contra o mau-olhado, e no qual também se juntava o alho para afastar os maus sentimentos.
Durante muito tempo a flor de laranjeira foi a preferida das noivas para compor o seu bouquet, simbolizando esta a pureza e virgindade. Actualmente outras flores lhe são preferidas, no entanto ainda há noivas, as conhecedoras dos costumes, que colocam entre as flores uns raminhos de arruda para proteger do mau-olhado, ou de alecrim e manjericão para atrair a boa sorte.
Superstições relacionadas com a aliança:
Para que o casamento dure, os noivos deverão passar um pedaço de bolo de noiva através da aliança. Se a aliança cair na cerimónia, isso é mau sinal...
Indumentaria da noiva:
O véu:
Qual a origem do véu?
Os antigos gregos e romanos iniciaram a tradição do véu da noiva.
A noiva é “o alvo preferencial dos maus espíritos “.
Era esta a crença pagã de onde provêm grande parte das superstições ligadas ao dia do casamento. Assim sendo, a noiva tapava a cara com panos (o que deu origem ao nosso véu da noiva) e fazia-se acompanhar de mulheres vestidas de igual modo e com um bouquet semelhante ao dela, de forma a enganar esses maus espíritos e impedi-los de reconhecer a noiva (o que deu origem ás damas de honor). Também com o intuito de afugentar os maus espíritos, se prendiam diversos utensílios de metal, como canecos, á carruagem nupcial, o que resultou actualmente nas latas que se atam ao carro dos noivos. O termo “véu” surge em referência à Deusa Vesta, a protectora do lar na mitologia greco-romana.
Com o surgir do cristianismo o uso do véu, que estava amplamente enraizado na população, não foi retirado mas simplesmente adaptado: passou a ser interpretado como sinal de castidade e modéstia.
Em árabe, “véu” se diz “hijab” e significa “o que separa duas coisas”, representando a separação da vida de solteira, para entrar na vida de casada.
Em diferentes culturas muitas noivas ainda escondem a face por detrás do véu, sendo que, só depois da cerimónia é permitido ao noivo levantar o véu e conhecer o rosto da sua mulher.
Os noivos judeus levantam o véu da noiva antes do início da cerimónia. Dá sempre jeito verificar com quem se vai casar!
A Grinalda:
A grinalda diferencia a noiva dos convidados. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e riqueza.
O vestido da noiva:
Branco ou preto?
Na Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas usavam roupas brancas em celebrações importantes, como o nascimento e o casamento.
Na Idade Média, não havia cor específica para a cerimónia sendo a cor mais usada o vermelho (simbolizava o sangue novo e a energia necessária para perpetuar a família; ainda hoje em dia, as noivas chinesas vestem-se de vermelho, pois na China antiga significava o amor e a alegria), o verde ou o preto (exemplo da noiva tradicional do Minho). Sendo esta ultima, a cor típica do vestido de casamento em Portugal, antes do século XX.
A tradição ocidental da cor branca do vestido de noiva só foi iniciada e popularizada em Inglaterra em 1840, pela Rainha Victoria, no seu casamento com o príncipe Alberto. Altura a partir da qual, a realeza europeia adoptou o vestido branco em definitivo O branco simboliza a castidade e a pureza
Superstições quanto ao vestido:
Actualmente, as cores que em outros tempos fizeram o vestido da noiva, são de mau agouro. Assim, se o vestido não for branco, pode ser azul mas nunca preto (simboliza a morte) ou verde (pois está associado à infidelidade).
A noiva não deve participar na confecção do seu próprio vestido, nem deve fazer mais do que uma prova do vestido, nem vesti-lo completamente pronto antes do dia do casamento
Nenhuma mulher presente na cerimónia deverá usar um vestido mais comprido que o da noiva (isto fica complicado com os vestidos das noivas cada vez mais curtos que há no mercado!...).
Uma coisa velha, uma nova, uma emprestada, uma azul...
Se geralmente as noivas conhecem a tradição da noiva usar uma coisa velha, uma coisa nova, uma coisa emprestada e uma coisa azul, poucas sabem o porquê, ou o que significa.
- o velho simboliza o passado e a continuidade;
- o novo significa optimismo, a esperança e a vida futura;
- o emprestado significa a felicidade que deverá ser partilhada por um casal já casado
- o azul simboliza fidelidade, amor eterno e pureza. Esotericamente, o uso da peça azul visa cortar a inveja das solteiras...
O ramo de flores:
Um bouquet um amuleto.
A tradição da noiva levar um bouquet surgiu na Grécia Antiga. Durante o trajecto até ao altar a noiva recebia flores e ervas aromáticas das amigas. O ramo simbolizava a fertilidade e garantia protecção á nova família. Era uma espécie de amuleto contra o mau-olhado, e no qual também se juntava o alho para afastar os maus sentimentos.
Durante muito tempo a flor de laranjeira foi a preferida das noivas para compor o seu bouquet, simbolizando esta a pureza e virgindade. Actualmente outras flores lhe são preferidas, no entanto ainda há noivas, as conhecedoras dos costumes, que colocam entre as flores uns raminhos de arruda para proteger do mau-olhado, ou de alecrim e manjericão para atrair a boa sorte.
Se o noivo
não pode ver o vestido antes do casamento, já quanto ao ramo a situação
inverte-se pois é o noivo quem deve oferecer o bouquet,
O
lançamento do ramo:
No final
da cerimónia a noiva lança o seu ramo em direcção das mulheres solteiras. Sabia
que o bouquet é um talismã? Visa dar sorte àquela que o agarrar, sendo essa a
próxima a casar. Igualmente no sentido de partilhar a boa sorte, sendo no
entanto uma prática em desuso, a noiva pode distribuir pedaços do véu pelas
amigas.
Lançar
arroz aos noivos
O rito de lançar arroz aos noivos é um rito igualmente milenar. Significa
o desejo de dar sorte, felicidade e prosperidade aos noivos.
Os grãos de arroz simbolizam a fertilidade, por isso ao se lançar arroz está-se a desejar aos recém casados que tenham muitos filhos e fartura na sua vida. Em vez de lançar arroz há quem prefira lançar pétalas de flores, o sentido é idêntico. Em certas culturas ainda se lançam aos noivos pedaços de pão, bolo e doces.
Os grãos de arroz simbolizam a fertilidade, por isso ao se lançar arroz está-se a desejar aos recém casados que tenham muitos filhos e fartura na sua vida. Em vez de lançar arroz há quem prefira lançar pétalas de flores, o sentido é idêntico. Em certas culturas ainda se lançam aos noivos pedaços de pão, bolo e doces.
Em nome do
amor e da sorte:
Para
adoçar o casamento as noivas colocam açúcar dentro das luvas.
Para que o
amor e a paixão não desvaneçam, a noiva deve esconder um fósforo algures na
lingerie, mantendo assim a chama acesa por muitos e longos anos.
Porque em
casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão, em vista da prosperidade
monetária do casal, a noiva deve colocar uma moeda dentro do sapato. Tem este
costume origem antiga, pois nos tempos de Roma visava apaziguar a Deusa Diana,
a deusa da castidade...
A festa:
Todo
casamento tem uma festa, ritual tão antigo quanto o próprio casamento. O
banquete é oferecido pelos pais dos noivos e representa a união das duas
famílias.
O bolo
Qual a
origem do bolo de casamento?
A tradição
do bolo nupcial remonta à antiga Roma.
O trigo
usado na confecção do pão, é um símbolo de prosperidade, e um talismã para os
noivos. Por isso, depois da cerimónia, na festa do casamento quebrava-se um pão
doce (bolo de frutas, cereais, amêndoas e mel) por cima da cabeça da noiva,
para lhe dar boa sorte. Os convidados comiam as migalhas que se espalhavam,
pois consideravam que davam sorte a quem as recolhesse e comesse, e também
asseguravam a felicidade da noiva.
Na Idade
Média:
Aquela
tradição evoluiu e na Idade Média em Inglaterra, os convidados traziam pequenas
tortas que empilhavam no centro de uma mesa, devendo os noivos beijarem-se por
cima do bolo para garantir uma vida farta. O bolo continuava sendo um símbolo
de sorte e prosperidade.
Desta
brincadeira feita pelos convidados aos noivos nasceu a tradição do bolo de
casamento por andares ou “empilhado”.
Dizia-se
que, quando uma mulher solteira colocava um pedaço de bolo de noiva debaixo da
almofada, sonhava com o futuro marido.
Cortar o
bolo
Qual o
significado inerente ao corte do bolo pelo noivos?
Segundo as
antigas tradições, os recém-casados cortam o bolo com o significado de que
dividem a sua vida com a comunidade. A parte inferior do bolo representava os
noivos como família, e a parte superior o casal. Cada nível que viria acima
desses dois representava os filhos que o casal esperava ter.
O bolo
clássico que hoje conhecemos (branco, de três andares) ainda simboliza o
compromisso, o casamento e a eternidade.
Actualmente
é hábito congelar algumas fatias do bolo para serem comidas no primeiro
aniversário de casamento ou no baptizado do primeiro filho do casal.
Os
recém-casados cortam a primeira fatia do bolo juntos e deve ser a noiva a
comê-la, para garantir a fertilidade. Todos os convidados devem provar o bolo,
a fim de também terem sorte (vem esta tradição da antiga Roma).
ETIQUETA e
tradição:
Qual o
protocolo a seguir?
O noivo
deve chegar antes da noiva, com pelo menos meia hora de antecedência.
Tanto o
noivo quanto a noiva devem entrar na igreja em cortejo. O noivo entra de braço
dado com sua mãe ou madrinha e a noiva com seu pai ou padrinho.
A noiva
não deve se atrasar mais que meia hora. Ao entrar, a noiva deve colocar-se do
lado esquerdo do noivo. Porquê? Porque em tipos idos os homens tinham a sua
arma do lado direito e ficando a noiva do lado esquerdo tinha mais liberdade de
movimento. Se algum homem lhe tentasse "roubar" a futura esposa, este
a defenderia com a espada usando o braço direito para o combate. Outro significado
para esta tradição era que a noiva ao assim posicionar-se afastava o risco de
infidelidade.
Dentro da
igreja, cada convidado do lado de quem o convidou.
Assim os convidados da noiva ficarão atrás dela do lado esquerdo da igreja. Os convidados do noivo ficarão atrás dele, à direita. Os primeiros bancos são destinados aos familiares mais directos. No primeiro banco devem estar os pais, avós e padrinhos de baptismo. No segundo, outros parentes próximos e as testemunhas. Os outros convidados podem se sentar onde desejarem.
Assim os convidados da noiva ficarão atrás dela do lado esquerdo da igreja. Os convidados do noivo ficarão atrás dele, à direita. Os primeiros bancos são destinados aos familiares mais directos. No primeiro banco devem estar os pais, avós e padrinhos de baptismo. No segundo, outros parentes próximos e as testemunhas. Os outros convidados podem se sentar onde desejarem.
Na festa
ou banquete tem de haver alguém da família para recepcionar as pessoas que
forem chegando.
Não é
pedido aos noivos para fazerem maratonas para chegarem os primeiros, tem é que
lá estar alguém para acolher os convidados.
Os pais
dos noivos devem sentar-se em mesas próximas à destinada ao novo casal, senão
na mesma mesa, se for uma mesa corrida, mas depois dos padrinhos que se
sentarão imediatamente ao lado dos noivos.
A chegada
a casa
A noiva
deve entrar em casa ao colo do noivo
É um
costume oriental. Acredita-se que os génios ruins, que atacam apenas as
mulheres, ficam á espreita e espera da noiva na porta do quarto nupcial. Assim,
o marido ao carregá-la ao colo, protege-a para evitar que ela "pise"
em algo ruim.
Outras
teorias defendem que é para impedir o azar que seria a noiva cair à entrada de
casa, ou se a noiva entrasse na nova morada com o pé esquerdo. Uma quarta
explicação remonta ao costume anglo-saxónico, em que o noivo raptava a noiva e
carregava-a às costas.
Passar o
umbral da porta nos braços do noivo pode ainda significar que o noivo a
protegerá para sempre e que a noiva aceita o convite para acompanhá-lo.
A cama
doce
Acredita-se
que uns grãozinhos de açúcar na cama servem para adoçar o princípio de uma nova
etapa da via: o casamento. Bem como o que segue aquando da chegada a casa....
a lua de
mel
Existem
várias versões para a origem da “lua-de-mel”.
--- A
Lua-de-mel pode ter origem no povo germânico: os casamentos aconteciam na fase
da lua cheia e que, a seguir ao casamento e durante 30 dias, os noivos bebiam
uma poção preparada à base de mel (hidromel). Actualmente, a lua-de-mel ocorre
nos 15 dias após o casamento, 15 dias de férias num local romântico.
--- Mas este costume também poderia ter nascido
em Roma: depois da festa de casamento, quando os casais iam para casa na noite
de núpcias, os convidados e parentes
pingavam gotas de mel na porta, desenhando uma lua, para dar sorte e que eles
tivessem uma “vida doce”
--- Origem oriental: os antigos persas diziam que
a lua de mel é seguida pela lua de absinto (bebida amarga).
--- Os judeus acreditam que casar na lua
crescente é prenúncio de felicidade.
Outras tradições do mundo relativas ao casamento
:
NO JAPÃO: o casal de noivos bebe 9 goles de sake, tornando-se marido e mulher a
partir do primeiro gole.
NA CHINA: A cor do amor é o vermelho. Durante a
cerimónia o casal bebe vinho com mel de
dois copos atados com uma fita vermelha.
EM FRANÇA: os franceses muitas vezes fazem
brindes num copo especial com duas pegas, especial para os noivos.
NA INGLATERRA: acredita-se que se a noiva
encontrar uma aranha no vestido de casamento, esta trará sorte ao casamento.
Para os ingleses a quarta-feira é considerado o melhor dia para casar.
NA ALEMANHA: a noiva transporta sal e pão no seu
bolso para assegurar recompensa e o noivo grãos de cereais, para dar saúde e
sorte.
NO EGIPTO: para dar sorte as mulheres beliscam a
noiva no dia do seu casamento.
4 comentários:
Tenho a impressão que o melhor é um gajo ficar solteiro!
Teu longo texto casamenteiro
No caminho à procura da felicidade
Para o ler levei um dia inteiro
Viva o amor, a sorte e a liberdade!
Longo e verdadeiro
Corre riscos para lá chegar
Continua a escrever companheiro
Para a gente sempre comentar!
Bom fim de semana,
um abraço
Eduardo.
Fui até meio, mas não tive fôlego para ler o resto.
Talvez aqui volte um dia para ler o resto.
O Amigo Verde não «pica o ponto» muitas vezes, mas quando o faz é como diz o Tintinaine de deixar o Leitor sem fôlego, eu que me estico um bocadpo nalguns textos ao pé deste sou um principiante.
Mas quanto ao seu conteúdo que é o que interessa, e no que a mim diz respeito, a única coisa que encontrei em comum, foi talvez o uso das alianças, que «calsei» pela primeira vez fez á dias 44 anos, e que entretanto já se gastou, e estou a ver que pelo andar da carruagem a que a veio substituir ainda vai ter de ser trocada tendo em conta que já perdeu para aí metade do seu peso inicial, e eu faço questão de por cá andar mais uns tempos, para acabar com ela.
De qualquer modo, mesmo não seguindo as tradições aqui expostas, a coisa até nem tem corrido mal, como se constata pelo tempo decorrido desde a ida ao Registo Civil de Alenquer nos idos de 1969.
Um abraço
Virgilio
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