domingo, 26 de setembro de 2010

Será que perdemos o sentido da vida?

Um pequeno apontamento, para hoje, Domingo, que me apraz sugerir para uma profunda reflexão:
Nem todos se preocupam com a questão de saber se a vida tem sentido. Alguns - e esses não são os mais infelizes - têm a mente de uma criança, que ainda não questionou tais coisas; outros, tendo desaprendido a questão, já não as questionam. Entre ambos estamos nós próprios, aqueles que procuram. Não conseguimos projectar-nos de novo no nível do inocente, para quem a vida ainda não olhou com os seus olhos escuros e misteriosos, e não nos interessa juntarmo-nos aos saturados e fatigados que já não acreditam em qualquer sentido na existência por não terem conseguido encontrar qualquer sentido na sua própria vida.
Aquele que não conseguiu atingir o objectivo que procurava na sua juventude, e que não encontrou nada que o substituísse, pode lamentar a falta de sentido da sua própria vida, mas pode ainda acreditar que a existência em geral tem sentido e pensar que tal sentido está presente nos casos em que uma pessoa atingiu os seus objectivos. Mas aquele que, depois de muito esforço, conseguiu atingir os seus propósitos, e que depois descobriu que o seu prémio não é tão valioso como parecia, de alguma maneira sente-se enganado - confronta-se abertamente com a questão do valor da vida e diante dele, como um solo sombrio e devastado, deixa permanecer no pensamento de que, para além de todas as coisas serem transitórias, em última análise tudo é em vão...
Não será totalmente justo, pensar nesse vazio de sentido, porque, existe sempre o sentido de algo ao longo da nossa vida. Falhamos, geralmente, porque somos humanos e perdemos a vontade de encontrar um rumo adequado às circunstâncias e à nossa maneira trémula de viver. O tempo cansa-nos porque nós não somos capazes de cansar o tempo. A ansiedade preocupa-nos, sempre sem cessar!
Há muita coisa ou pelo menos algo que falta! Na maior parte das vezes é a diligência e o desprezo pela constância do querer, pois, as criaturas humanas desmoralizam com facilidade, abandonando o estigma que lhes daria fealdade. Essa falta de fé no verdadeiro sentido da vida, é sem dúvida o maior ou um dos maiores colapsos da sociedade…porque, acreditar é ter esperança de viver e encontrar o desejado sentido da vida que almejamos cheia de felicidade…

2 comentários:

Observador disse...

Amigo Verde
Cocordo com em absoluto com o que escreve,como dirá o Amigo Valdemar, só o simples facto de estar vivo já é uma maravilha, mas depois existem os péssimistas, que sem razão aparente vivem amargurados, sabe-se lá porquê, se nem o próprio tem explicação para isso, a vida se fosse só olhar para o seu umbigo até nem se pode dizer que tenha corrido mal, para o que se vê por aí, singrou no trabalho, na Familia, está integrado na Sociedade, tem pão para comer o que infelizmente não é regra geral,mas mesmo assim há amargura, meu Amigo refiro-me como é bom de ver a mim próprio.
Um abraço e resto de bom Domingo
Virgilio

Observador disse...

Amigo Verde
Cocordo com em absoluto com o que escreve,como dirá o Amigo Valdemar, só o simples facto de estar vivo já é uma maravilha, mas depois existem os péssimistas, que sem razão aparente vivem amargurados, sabe-se lá porquê, se nem o próprio tem explicação para isso, a vida se fosse só olhar para o seu umbigo até nem se pode dizer que tenha corrido mal, para o que se vê por aí, singrou no trabalho, na Familia, está integrado na Sociedade, tem pão para comer o que infelizmente não é regra geral,mas mesmo assim há amargura, meu Amigo refiro-me como é bom de ver a mim próprio.
Um abraço e resto de bom Domingo
Virgilio